No cenário dinâmico do marketing digital, a originalidade se tornou a moeda mais valiosa. Em um movimento que visa valorizar a criatividade e o esforço autoral, o Facebook — parte do ecossistema Meta — anunciou recentemente um endurecimento nas regras contra o “conteúdo não original“. Essa iniciativa, que ecoa ações já vistas em plataformas como o YouTube, reforça a importância de um conteúdo autêntico e de valor para o público.
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ToggleO Fim da “Lei do Gerson” no Conteúdo Digital?
Nos próximos meses, criadores de conteúdo que repetidamente publicarem vídeos, imagens ou textos de terceiros sem adicionar valor — seja por meio de contexto, comentários ou uma nova perspectiva — poderão enfrentar sérias consequências. Estamos falando de uma redução drástica no alcance e, o que mais pesa no bolso, a perda do direito à monetização.
Embora o comunicado oficial da Meta não mencione diretamente a inteligência artificial generativa, é inegável que essa mudança mira, em grande parte, o “AI slop” — aquela enxurrada de conteúdo automatizado, repetitivo e, francamente, de baixa qualidade que tem inundado as redes sociais. A ideia é frear a proliferação de materiais que visam apenas volume, e não qualidade.
O Que a Meta Realmente Quer Combater?
A Meta fez questão de esclarecer a linha tênue entre o compartilhamento legítimo e a cópia pura e simples. A nova política não penalizará quem participa de trends, cria vídeos de reação com comentários genuínos ou adiciona um toque pessoal a conteúdos de terceiros. A liberdade de expressão e a colaboração continuam sendo incentivadas.
O foco está nos perfis que “reutilizam ou reaproveitam o conteúdo de outro criador repetidamente sem creditá-lo, tirando vantagem de sua criatividade e trabalho duro”. Imagine a seguinte situação no contexto brasileiro:
- Costurar clipes de vídeos de diferentes influenciadores sem uma narrativa ou comentário original: Pense naqueles compilados sem nexo que pipocam nas suas redes, sem qualquer valor agregado.
- Adicionar apenas uma marca d’água a um meme viral que não é seu: Apenas colocar seu logo em algo que você não criou não te torna o autor.
- Publicar vídeos curtos com pouco valor para o espectador: Vídeos que não informam, não entretêm e não engajam, apenas existem.
- Reaproveitar conteúdo de outras plataformas (como o TikTok) com a marca d’água visível no Reels do Instagram ou no Facebook: Isso é um clássico exemplo de conteúdo “reciclado” que a Meta quer combater.
Mesmo que a IA não seja citada nominalmente, conteúdos como vídeos genéricos com narração automatizada, que carecem de autenticidade e profundidade, podem facilmente ser enquadrados como “conteúdo não original”.
Vale lembrar que a Meta já vinha agindo ativamente contra abusos. No primeiro semestre de 2025, a gigante da tecnologia desativou cerca de 10 milhões de contas falsas que se passavam por criadores de conteúdo e aplicou sanções a mais de 500 mil contas por práticas de spam no Facebook — atividades que ganharam fôlego com o uso da IA.
As Consequências e a Transparência Que Vem Aí
As contas que persistirem em violar essa nova política enfrentarão punições que impactarão diretamente seu alcance e, mais importante, sua capacidade de monetização. A Meta removerá os infratores dos programas de monetização do Facebook por um período determinado e, crucialmente, reduzirá a distribuição de todos os seus posts na plataforma. É o temido “shadow banning” ganhando uma face mais transparente.
E por falar em transparência, uma novidade que animará muitos criadores é o novo painel de “insights por postagem”. Com ele, será possível entender por que um determinado conteúdo pode estar sendo penalizado. Chega de suposições! Os criadores também poderão consultar o status de monetização e distribuição de cada postagem individualmente no painel de suporte da conta profissional. O objetivo? Dar mais clareza e permitir ajustes antes que penalidades mais severas sejam aplicadas.
Além de coibir a cópia, a Meta também está desenvolvendo ferramentas para dar mais visibilidade aos criadores originais. Quando um conteúdo for republicado, a plataforma poderá inserir um link automático apontando para o post original. Isso não só ajudará a redirecionar visualizações para quem realmente criou o conteúdo, como também reforçará a autoria e o mérito.
Segundo um artigo publicado pelo Tecnoblog, disponível em https://tecnoblog.net/noticias/facebook-vai-barrar-conteudo-inautentico-criado-por-ia/, essa medida visa combater o uso indiscriminado de IA na geração de conteúdo de baixa qualidade. É um sinal claro de que as plataformas estão cada vez mais atentas à autenticidade e ao valor que o conteúdo entrega ao usuário.
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Essas mudanças na política da Meta são um divisor de águas para quem atua no mercado digital. É a prova de que a qualidade, a originalidade e o valor agregado são os pilares para construir uma presença digital sólida e sustentável. Na AGNC Marketing e Publicidade, acreditamos que sua marca merece brilhar com conteúdo autêntico e estratégico.
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FAQ: Perguntas Frequentes Sobre Conteúdo Original no Facebook
1. O que é considerado “conteúdo não original” pelo Facebook?
Conteúdo não original é aquele que é reutilizado ou reaproveitado de terceiros repetidamente, sem adição de valor significativo, contexto, comentários ou uma perspectiva original. Isso inclui, por exemplo, compilar vídeos de outros criadores sem uma narrativa própria, adicionar apenas uma marca d’água a um conteúdo de terceiros, publicar vídeos muito curtos sem valor real, ou reaproveitar conteúdo de outras plataformas com a marca d’água visível.
2. Quais são as consequências para quem publica conteúdo não original no Facebook?
As contas que violarem a nova política podem ter seu alcance reduzido, ser removidas dos programas de monetização do Facebook por um período e ter a distribuição de todos os seus posts diminuída. A Meta também está implementando um painel de “insights por postagem” para que os criadores entendam o motivo das penalidades.
3. Como a Meta vai ajudar os criadores de conteúdo original?
Além de punir os copiadores, a Meta está desenvolvendo ferramentas para dar mais visibilidade aos criadores originais. Uma das iniciativas é a possibilidade de a plataforma inserir um link automático apontando para o post original quando um conteúdo for republicado, redirecionando as visualizações para quem o criou primeiro.